Foda-se o Temer by AKMA Lyrics
[Intro]
Ei
AKÖMA
[Verso 1]
Seu voto é util, mantém a engrenagem girando
Sonho era um mundo onde as coisas mudassem votando
Nós seguimos trabalhando, os irmãos apagados
Ninguém sabe pelo que grita
Diálogos cheios de dedos
Massa de manobra, cai na loucura coletiva
Discursos, palavras de ordem
Permeiam a ponta do iceberg
Escondem a rede esgoto
A sina do caboclo
Que em ambos partidos de merda o cu fede
Quem banca o sistema?
É branco o sistema
Mídia aliena num fato histórico
Não mostra paisagem, dá close na cena
Oculta tesouro embaixo dos destroços
Ditadura acabou em 85
Mas desde 96 vi que quem manda é a PM
Pretos sendo presos
Crianças perdendo a vida
Onde o tanque sobe e o barraco treme
Gela
A democracia parcial se faz ausente na favela
Onde o chicote estala e voto muda nada
Agora tá mais escrachado
Aperta o verde lá na urna e ela ri da sua cara
E eu vou ter que falar
Que que eu faço com o título?
Aperto e fumo, só se for
Ocupar é necessário
Resistir é preciso
Sem peidar pra canetada
Nem pra papo de doutor
Hipócritas impõem moral
Igreja é loja ou curral?
As escolas propõem reforma
E o pó que bota din' na sua campanha
Continua implantando ParaFAL
Haha, nem vem de blá blá
Agora não mete essa
Que eu vou ter que votar
Num playboy que nunca vi no morro
Ou no 10
Que mata 50 por hora do lado de lá
Foda-se o Temer
Foda-se o Crivella
Meu povo no veneno
Minha cultura na panela
Um caldeirão lotado
De serviços precários
E o sangue de inocentes
Ainda escorre na viela
[Refrão]
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Cês falam de golpe, nós conhece a BOPE
Os menor no baque, eles aplicam a PEC
Mó contradição, voto obrigação
Dá o galinheiro pro ladrão
E alimenta os vermes
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
E os menor tão revoltado
Aqui ninguém tá de bobeira
Se tu der mole na pista
Se arrisca a tomar rasteira
É só rima de rajada, um tiro a cada estalada
E eu só paro com essa porra
Quando eu ver político virar peneira
[Ponte]
Sérgio Cabral
Sua hora vai chegar
E aí Pezão?
Sua hora vai chegar
Eduardo Paes
Sua hora vai chegar
É pelo fim da polícia militar
Sérgio Cabral
Sua hora vai chegar
E aí Pezão?
Sua hora vai chegar
Eduardo Paes (cusão)
Sua hora vai chegar
É pelo fim da polícia militar
[Verso 2]
E de quatro em quatro anos
Se repete o vai-e-volta
Dos que se mantém na história
Passam dias, passam meses, passam anos
E os cana
Continuam na escolta
E se eu precisasse da ajuda deles
Pra alguma coisa, nego
Eu sei que não teria um centavo
Muda prefeito
Muda presidente
Eles passam o rodo e nós vamos de ralo (Então)
[Refrão]
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Cês falam de golpe, nós conhece a BOPE
Os menor no baque, eles aplicam a PEC
Mó contradição, voto obrigação
Dá o galinheiro pro ladrão
E alimenta os vermes
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
E os menor tão revoltado
Aqui ninguém tá de bobeira
Se tu der mole na pista
Se arrisca a tomar rasteira
Só rima de rajada
Um tiro a cada estalada
E eu só paro com essa porra
Quando ver político virar peneira
Ei
AKÖMA
[Verso 1]
Seu voto é util, mantém a engrenagem girando
Sonho era um mundo onde as coisas mudassem votando
Nós seguimos trabalhando, os irmãos apagados
Ninguém sabe pelo que grita
Diálogos cheios de dedos
Massa de manobra, cai na loucura coletiva
Discursos, palavras de ordem
Permeiam a ponta do iceberg
Escondem a rede esgoto
A sina do caboclo
Que em ambos partidos de merda o cu fede
Quem banca o sistema?
É branco o sistema
Mídia aliena num fato histórico
Não mostra paisagem, dá close na cena
Oculta tesouro embaixo dos destroços
Ditadura acabou em 85
Mas desde 96 vi que quem manda é a PM
Pretos sendo presos
Crianças perdendo a vida
Onde o tanque sobe e o barraco treme
Gela
A democracia parcial se faz ausente na favela
Onde o chicote estala e voto muda nada
Agora tá mais escrachado
Aperta o verde lá na urna e ela ri da sua cara
E eu vou ter que falar
Que que eu faço com o título?
Aperto e fumo, só se for
Ocupar é necessário
Resistir é preciso
Sem peidar pra canetada
Nem pra papo de doutor
Hipócritas impõem moral
Igreja é loja ou curral?
As escolas propõem reforma
E o pó que bota din' na sua campanha
Continua implantando ParaFAL
Haha, nem vem de blá blá
Agora não mete essa
Que eu vou ter que votar
Num playboy que nunca vi no morro
Ou no 10
Que mata 50 por hora do lado de lá
Foda-se o Temer
Foda-se o Crivella
Meu povo no veneno
Minha cultura na panela
Um caldeirão lotado
De serviços precários
E o sangue de inocentes
Ainda escorre na viela
[Refrão]
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Cês falam de golpe, nós conhece a BOPE
Os menor no baque, eles aplicam a PEC
Mó contradição, voto obrigação
Dá o galinheiro pro ladrão
E alimenta os vermes
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
E os menor tão revoltado
Aqui ninguém tá de bobeira
Se tu der mole na pista
Se arrisca a tomar rasteira
É só rima de rajada, um tiro a cada estalada
E eu só paro com essa porra
Quando eu ver político virar peneira
[Ponte]
Sérgio Cabral
Sua hora vai chegar
E aí Pezão?
Sua hora vai chegar
Eduardo Paes
Sua hora vai chegar
É pelo fim da polícia militar
Sérgio Cabral
Sua hora vai chegar
E aí Pezão?
Sua hora vai chegar
Eduardo Paes (cusão)
Sua hora vai chegar
É pelo fim da polícia militar
[Verso 2]
E de quatro em quatro anos
Se repete o vai-e-volta
Dos que se mantém na história
Passam dias, passam meses, passam anos
E os cana
Continuam na escolta
E se eu precisasse da ajuda deles
Pra alguma coisa, nego
Eu sei que não teria um centavo
Muda prefeito
Muda presidente
Eles passam o rodo e nós vamos de ralo (Então)
[Refrão]
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Cês falam de golpe, nós conhece a BOPE
Os menor no baque, eles aplicam a PEC
Mó contradição, voto obrigação
Dá o galinheiro pro ladrão
E alimenta os vermes
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
Foda-se o Temer, nego
Foda-se o Crivella
E os menor tão revoltado
Aqui ninguém tá de bobeira
Se tu der mole na pista
Se arrisca a tomar rasteira
Só rima de rajada
Um tiro a cada estalada
E eu só paro com essa porra
Quando ver político virar peneira