Iguais by 9 Miller Lyrics
[Letra de "Iguais"]
[Intro]
O racismo é das coisas mais ignorantes
Mais imbecis, mais estúpidas
Que existem no mundo
As pessoas têm que ser julgadas pelas suas atitudes
E não pela cor da sua pele
[Verso]
É um protesto, não me assassines
Nem assassines o protesto
Se quem protege são assassinos
E deles quem nos protege?
Deus quem nos protege?
Han?
Cansado desta aventura
Já chega do chega
E já chega do burro do André Ventura (Estúpido)
Não há justiça onde há votos comprados
Não podes contar com os que dizem
Tu não voltes, não estragues
São fortes combates
Não ignores
É bom que te importes com factos
São corpos tombados
À pala de uns porcos fardados
Sem modos não papes
Eles pensam que são fortes são fracos
Os golpes são graves
Mesmo que não trafiques ou roubes 'tão bravos
Não os tomes por parvos
’Tão-se a cagar se tu morres tu sabes
Pertences aos escravos
Mesmo que balas tu troques por cravos
Isto não é crise de atenção
Isto são factos carregados de ódio e difamação
A união nunca existiu já nada digo na nação
Até que um dia um pig te foda pela pigmentação
Todos 'tão a tentar trocar a foto da vossa moldura
Ocultam a realidade com distrações p'ra vossa amargura
Só ajudam se for para cavar a supultura
E a televisão não quer saber da vossa luta
Só da vossa cultura
Levanta a cabeça e...
Continua nessa via rijo
’Pra eles és praga
Nem o COVID aqui se sentia vírus
Não te querem bem querem ver sangue e se algum dia rires?
Isso pode ser uma afronta 'pra um branco
Que não 'tá a ter um dia fixe
Nesta peça é difícil o negro ter o seu papel
Ele tem de parecer branco no emprego para fazer papel
Ninguém quer saber racistas
Não se vão pôr na vossa pele
É quando a sociedade vos dá um futuro
Da cor da vossa pele
Ignoram a situação o conselho é faz-te à pista
Por vezes não há soluções
E se há merda tu 'tás na lista
Aqui não há aprovação
'Pa nenhum traste fascista
A culpa é da educação
Porque ninguém nasce racista
Há poucos de nós
Mas guerras não são vencidas por quem foge boy
Sê feroz boy, é complicado
Por vezes o orgulho só destrói
Tantos nós mói
Pessoas 'tão cansadas até a voz dói
E o nosso point é que na rua podes bem ser o próximo George Floyd
Ou o próximo Snake
Ou o próximo negro a morrer na rua
Não se entende a revolta
Se cada um só viver a sua
Nós temos de aprofundar as nossas experiências
Para sermos iguais primeiro
Temos que aceitar as nossas diferenças
Muitas dores e muitos choros procuram outros finais
Sem rancores e haver valores são os pontos vitais
Chega de cores
E 'pa onde tu fores leva outros ideais
Não há superiores nem inferiores
Nós somos todos iguais
[Intro]
O racismo é das coisas mais ignorantes
Mais imbecis, mais estúpidas
Que existem no mundo
As pessoas têm que ser julgadas pelas suas atitudes
E não pela cor da sua pele
[Verso]
É um protesto, não me assassines
Nem assassines o protesto
Se quem protege são assassinos
E deles quem nos protege?
Deus quem nos protege?
Han?
Cansado desta aventura
Já chega do chega
E já chega do burro do André Ventura (Estúpido)
Não há justiça onde há votos comprados
Não podes contar com os que dizem
Tu não voltes, não estragues
São fortes combates
Não ignores
É bom que te importes com factos
São corpos tombados
À pala de uns porcos fardados
Sem modos não papes
Eles pensam que são fortes são fracos
Os golpes são graves
Mesmo que não trafiques ou roubes 'tão bravos
Não os tomes por parvos
’Tão-se a cagar se tu morres tu sabes
Pertences aos escravos
Mesmo que balas tu troques por cravos
Isto não é crise de atenção
Isto são factos carregados de ódio e difamação
A união nunca existiu já nada digo na nação
Até que um dia um pig te foda pela pigmentação
Todos 'tão a tentar trocar a foto da vossa moldura
Ocultam a realidade com distrações p'ra vossa amargura
Só ajudam se for para cavar a supultura
E a televisão não quer saber da vossa luta
Só da vossa cultura
Levanta a cabeça e...
Continua nessa via rijo
’Pra eles és praga
Nem o COVID aqui se sentia vírus
Não te querem bem querem ver sangue e se algum dia rires?
Isso pode ser uma afronta 'pra um branco
Que não 'tá a ter um dia fixe
Nesta peça é difícil o negro ter o seu papel
Ele tem de parecer branco no emprego para fazer papel
Ninguém quer saber racistas
Não se vão pôr na vossa pele
É quando a sociedade vos dá um futuro
Da cor da vossa pele
Ignoram a situação o conselho é faz-te à pista
Por vezes não há soluções
E se há merda tu 'tás na lista
Aqui não há aprovação
'Pa nenhum traste fascista
A culpa é da educação
Porque ninguém nasce racista
Há poucos de nós
Mas guerras não são vencidas por quem foge boy
Sê feroz boy, é complicado
Por vezes o orgulho só destrói
Tantos nós mói
Pessoas 'tão cansadas até a voz dói
E o nosso point é que na rua podes bem ser o próximo George Floyd
Ou o próximo Snake
Ou o próximo negro a morrer na rua
Não se entende a revolta
Se cada um só viver a sua
Nós temos de aprofundar as nossas experiências
Para sermos iguais primeiro
Temos que aceitar as nossas diferenças
Muitas dores e muitos choros procuram outros finais
Sem rancores e haver valores são os pontos vitais
Chega de cores
E 'pa onde tu fores leva outros ideais
Não há superiores nem inferiores
Nós somos todos iguais